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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Andar sem dinheiro é uma m$&*#@!!!

Hoje pela manhã uma vizinha muito querida ...

Ops, vamos para o começo!!! Meus pais cuidam da minha crioulla enquanto trabalhamos, e eu não moro tão perto dos meus pais, por isso, eu venho do trabalho, passo na casa dos meus pais, pego o carro do meu pai e a Gabi e, vou para casa e no dia seguinte, volto com o carro, essa é uma rotina diária para agilizar a nossa chegada em casa.

Pois bem... hoje pela manhã, alguém bateu em nossa porta, era aproximadamente 07:30h. Quando isso acontece e o carro está na garagem eu já imagino logo que seja para socorrer alguém. O Vinny atendeu e era realmente o que eu estava pensando, uma vizinha muito querida, a Jurema, estava passando mal (crise de coluna) e perguntou se poderíamos levá-la ao Hospital das Clínicas. O meu pai me ensinou uma coisa muito importante, que o "Vizinho é o parente mais próximo que nós temos", e eu levo isso muito a sério. Sempre que posso ajudo, e sempre que preciso grito socorro.



Vou encurtar a história!! Levamos (eu e Gabi) Jurema e sr. Zé (vizinho que foi acompanhando para esperar o atendimento com ela) à Clínica. Chegando lá subi a rampa para deixá-los na porta da Emergência. Foi aí que começou meu drama.

Eu não poderia voltar com o carro, e subindo seguiria para o estacionamento e teria que pagá-lo. Blza! Mas pagar como se eu não tinha R$0,01 no bolso. A Gabi não deixou que eu penteasse o seu cabelo e estava como um girasol na janela, eu de havaiana (eu a noite já deixo meu sapato na casa da minha mãe), cheia de bolsa de fralda na mala do carro, que sufoco!!! Mas esse foi o menor.

Subi e parei o carro naquelas zebras de sinalização, e ao olhar o retrovisor vi um outro carro surgindo na minha traseira. Pronto! To ferrada!! Não teve jeito, o carro passou e lá fui eu desesperada para a guarita. Mas enquanto o carro da frente tirava o ticket, dei aquela buzinada (pra mim desesperada) para o atendente. Graças a Deus ele se dirigiu ao meu carro e eu mais que enlouquecida falei, Amigo, eu não quero estacionar, só vim deixar uma pessoa na emergência, eu só quero sair, tenho que pagar?? Mas isso foi naquele tom desesperado de quem não tinha grana para pagar, na verdade eu estava com o meu RioCard (era tudo o que eu tinha no bolso), se tivesse que pagar, eu ia deixar o carro lá, pegar minha mochila e a da Gabi, o meu girasolzinho (a Gabi) e ia para a casa dos meus pais. Mente de desesperado funciona rapidinho né?

Mas o rapaz muito simpático falou: "A senhora precisa tirar o ticket e na saída basta encostá-lo para a liberação no portão." Claro que o meu coração desacelerou, mas só voltou a bater normal quando o portão de saída se abriu pra mim. Ufa!!!! E o meu girasol lá, curtindo o passeio, falando e cantando em outras línguas.

Meu pai tem razão, não se deve sair de casa sem dinheiro.


Que sufoco!!!!

2 comentários:

  1. Ai caraca..poxa, eu vou e volto do trabalho todo dia só com o Riocard no bolso cara!!! Já passei, por uns sufocos também...

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    1. Eu também mas não aprendo. Continuo passando sufocos!!! rs

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